segunda-feira, 15 de junho de 2020

Enfim, praticamente pedimos perdão por existir.

Por que isso?


De novo, estamos inventando culpas que não temos.
Nossos sofrimentos psíquicos são criados por nós. 
Nossa martirização é falta de amizade conosco.
Querer estar no controle de tudo
é absolutamente estéril:
nossa compreensão do mundo é limitada
e as coisas acontecem à nossa revelia.
A troco de quê devemos nos penalizar por coisas 
sobre as quais não temos domínio absoluto?
 Que tenhamos, isso sim,
a responsabilidade social de viver com integridade, 
com amor e com a aceitação 
do que nos é possível absorver.

Martha Medeiros

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