Com culpa, lembro de falhas que afetaram e marcaram a vida
de outras pessoas, que eu amava e ainda amo.
[...]
Por causa das minhas experiências,
perdoar sempre foi quase o mesmo
que me olhar no espelho.
Tento me colocar no lugar do outro
e perceber que eu poderia, de fato, estar em seu lugar,
cometendo erros semelhantes.
Perdoar, para mim, é quase uma experiência de empatia.
Porque sou errante, perdoo.
Porque sou imperfeito, não espero perfeição de ninguém.
Porque sou falho dou segundas, terceiras e quartas chances.
Porque sou fraco me identifico com quem chora.
Porque repito erros que jurei nunca mais cometer,
não culpo os reincidentes.
Porque sou humano,
não espero que meus semelhantes sejam deuses.
Lucas Lujan
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