Ele é parceria, onde chegar junto,
é mais importante do que romper a faixa.
Quando estamos de mãos dadas,
tanto faz o lugar, desde que seja com a pessoa.
O compromisso não asfixia.
Programações existem, não para controlar,
mas para potencializar o tempo juntos.
Acesso é elo, e não controle.
Permissão é convite, jamais obrigação.
Possibilidade é sedução.
A partilha do espaço só é possível
se o outro escancara as porteiras interiores,
pois compromisso não é invasão, mas comunhão.
E antes que alguém diga que,
"relacionamento sério acaba com a liberdade",
entenda o seguinte; você pode usar a sua liberdade
para ser raso e superficial,
por medo do que vem no pacote da responsabilidade,
ou pode usá-la para mergulhar o mais profundo possível.
Andrade Moraes
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