quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ninguém sai da minha vida à toa, por acaso.


 A questão crucial é que, quando eu tô machucada,
quando eu tô triste, quando eu vejo que não me cabe mais
 - pessoas, lugares - eu viro as costas e sigo a vida.
Não converso, para não criar climas confusos
 e falar palavras impróprias que machucam mais ainda,
pois sou explosiva em determinados momentos.
 Então eu simplesmente me vou. Em silêncio.
Continuo como sempre fui: Silenciosa.
 Silenciosa no chegar. Silenciosa no partir.
 Parti para não mentir para a minha própria alma,
para o meu próprio coração. Não quero guerra.
 Nem algo que chegue perto disso.
Não sou inimiga de ninguém, mas sou a minha melhor amiga.
 E preciso ser sincera comigo mesma.

Paolla Milnyczul

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